Por melhorias no SUS

Data de publicação: 16/08/2012

Por melhorias no SUS

A Câmara Técnica de Cirurgia Bariátrica do Ministério da Saúde têm, a partir deste mês, uma importante tarefa: a revisão das portarias federais 492, 493, 1.569 e 1.570, que, desde 2007, estabelecem a política de assistência ao paciente obeso.

A expectativa da SBCBM é que a agenda com o Ministério da Saúde permita debater questões cruciais à melhoria dos serviços, tais como:

• implantação de cadastro único de pacientes;
• inclusão da abordagem videolaparoscópica;
• honorários médicos;
• atualização da equipe multidisciplinar;
• ampliação da rede de hospitais credenciados;
• redefinição das técnicas cirúrgicas cobertas e dos cuidados no pré e no pós-operatório;
• viabilização da cirurgia plástica reparadora;
• controle de resultados.

Para o Dr. Irineu Rasera, gestor do Hospital dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar de Piracicaba, um dos poucos estabelecimentos que realizam o procedimento na rede pública, “o modelo de atendimento do SUS necessita ser atualizado completamente. Nossa contribuição é indispensável, não apenas para adequar os termos da lei aos avanços tecnológicos e científicos da cirurgia, mas também para avaliar construtivamente as dificuldades que os médicos e hospitais enfrentam hoje no país para prestar os serviços à população”.

Disparidade

A rede particular/suplementar realiza mais de 60 mil operações por ano, enquanto o SUS consegue realizar pouco mais de cinco mil intervenções, praticamente todas feitas pelo método aberto, mais invasivo. A maior parte dos hospitais não cumpre a meta de 96 procedimentos por ano e nem mesmo há estabelecimentos credenciados pelo SUS nos estados de Rondônia, Paraíba, Goiás, Amazonas, Acre, Roraima e Piauí. Para se ter uma ideia, o levantamento feito pela SBCMB nos hospitais paulistas indica que o tempo de espera pela cirurgia bariátrica varia de seis a doze anos e que até 10% dos pacientes morrem na fila.


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